Benefícios do Pilates para portadores de Parkinson.

Benefícios do Pilates para portadores de Parkinson.

Método propõe reeducação dos movimentos, desenvolvimento do equilíbrio corporal e estímulos cognitivos.

O ano de 1817 protagonizou as primeiras explicações acerca de uma doença responsável por tremores involuntários, dores musculares e rigidez corporal. Foi através do médico cirurgião James Parkison, autor de “Um Ensaio Sobre a Paralisia Agitante”, que os primeiros sintomas de tremedeira constante foram diagnosticados. Anos após a morte de James, a enfermidade foi batizada com seu sobrenome: doença de Parkinson.

Considerada uma das doenças neurodegenerativas — em que há morte dos neurônios?—?mais vigentes na atualidade, o mal de Parkinson tem implicações sérias na realização de atividades cotidianas. Tomar banho, se vestir, pentear o cabelo, alimentar-se e caminhar passam a ser tarefas dificultosas devido à inflexibilidade dos membros e os tremores constantes. 

Hoje, 203 anos após a primeira publicação sobre o mal de Parkinson, pelo menos 1% da população mundial na terceira idade?—?acima dos 65 anos?—?é acometida pela doença, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Conforme estimativas extraoficiais, o drama diário de tremedeiras e rigidez é vivido por cerca de 200 mil brasileiros. 

Apesar do tratamento costumeiro ser a base de medicamentos, alternativas como a prática do Pilates, surgiram no meio do caminho. A popularização dessa terapia “natural” para o Parkinson, segundo o instrutor da Soull Pilates, Marcley Oliveira, é devido ao conceito de reeducação dos movimentos para pessoas que convivem com a enfermidade.

Auxiliando na melhora das alterações motoras e em sintomas colaterais da Doença de Parkinson, o Método proporciona um trabalho muscular resistido e a realização de alongamentos dinâmicos. O Pilates desenvolve força e alongamento, melhora a coordenação motora e o equilíbrio corporal, beneficiando os portadores da DP”, explica.  

Antes de começar as aulas, Marcley sugere que alunos diagnosticados com Parkinson sejam submetidos a uma avaliação de desempenho funcional. Após o teste, o profissional compõe uma aula adaptável em exercícios rítmicos e sequenciais, movimentação da coluna, definição de padrões respiratórios e o incitamento verbal e visual dos alunos para a estimulação cognitiva. 

Como é uma patologia que mexe com o sistema motor, temos que ter cuidado e atenção para o aluno não se machucar”, conclui Marcley

Para mais informações e agendar sua sessão de pilates, acesse a página instagram.com/soullpilates.

 

 

Foto: Divulgação

 

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